Uma neura a eterna picardia ou guerra de sexos, alimentadas à vez por “Marcianos” e “Venusianas”.
Que somos diferentes já todos o sabemos desde quase à nascença, para quê competir com argumentos mais ou menos científicos?
Somos meros machos e fêmeas, que à semelhança de outras espécies do reino animal, interagem, procriam, se engalfinham, se comem, se matam, lutam pelo predomínio ou se deixam dominar sem grandes polémicas nem dramas.
Mas os humanos não se resignam às leis da natureza, recorrem à força dos argumentos depois de durante tanto tempo terem recorrido aos argumentos da força.
A força física e o escárnio cedem agora lugar aos fundamentos científicos.
Estudos de carácter fisiológico e psicológico, são veículados, por vezes, displicentemente e sem grande critério, quer pelos media, quer pela comunidade cientifica vindo assim alimentar o cerne de contendas antigas.
“Ficamos todos” mais satisfeitos pela superioridade do nosso sexo, “provada” assim incontestavelmente nos estudos mais recentes.
E, quando não esgrimimos os argumentos lidos na diagonal do último best-seller, ou ouvidos no noticiário da noite, por entre garfadas de arroz, olhamos o “oposto” mais próximo, seja ele/a pai/mãe, filho/filha ou companheiro/companheira com afectada e tranquila sobranceria.
Ridículos espécimes somos, que desde sempre nos comportamos neste universo como semidivindades , correndo o risco cada vez mais presente de o/nos eliminar.
Esquecemos demasiado facilmente o valor do conhecimento empírico e continuamos a sobrevalorizar o conhecimento científico que já se revelou frequentemente exíguo, tendencioso, erróneo.
Homens, mulheres, machos, fêmeas, abstenham-se do inútil desperdício de energias e tempo, cada vez mais escassos e...
...cheirem-se, lambam-se, catem-se, mordam-se, copulem, procriem, brinquem, explorem e usufruam das vossas/nossas diferenças como se não houvesse amanhã como o fazem os nossos companheiros de habitat.
Eles é que a sabem toda!...
Eles é que a sabem toda!...
1 comentário:
gosto mt do teu escrever livre e solto...n percas esses desabafos que são, quase sempre, de todos nós...
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